Parece claro e evidente que as necessárias e justificadas medidas de confinamento vão ter consequências para a economia em geral para o mercado imobiliário em particular.
No curto prazo, o afrouxar das medidas de contenção deverá provocar alguma recuperação, nomeadamente com a conclusão de negócios iniciados antes do COVID 19 e com visitas a alguns imóveis que tinham ficado “debaixo de olho”.
Depois vão aparecer as sequelas provocadas pela cessação quase total de grande parte da atividade do país, durante longas semanas, com a inevitável recessão económica, o aumento do desemprego e uma maior exigência na concessão de crédito bancário.
As limitações que provavelmente irão continuar a ser impostas ao tráfego aéreo, também farão com que o próximo verão continue com uma tendência fraca nos volumes de transações.
Se tudo correr bem (tratamento/ vacina e fortes apoios de relançamento das economias), o mercado imobiliário poderá começar a reanimar no final de 2020 ou no início de 2021, mas não com o mesmo dinamismo dos últimos anos e certamente com um ajuste nos valores de venda, podendo retomar alguma normalidade no segundo semestre de 2021.
As boas notícias:
O setor imobiliário costuma inspirar confiança, atende a uma necessidade real e continuará a ser um refúgio seguro.